De acordo com a delegada da 3; DP (Cruzeiro), Claudia Alcântara, o homem que tinha em seu nome uma medida protetiva para manter-se afastado da vítima e sem contato via internet há pelo menos dois meses teria conseguido na Justiça uma autorização para retirar a tornozeleira eletrônica que usava e, há cerca de 10 dias, tentava contato com Luciana novamente.
;Desde terça-feira, ele voltou a fazer contato com a vítima e deixou um recado, um bilhete escrito ;eu te amo. Faça contato comigo via WhatsApp;, só que ela não queria contato com ele porque ela estava com muito medo. Ele teria se mostrado uma pessoa bastante agressiva nesse relacionamento;, detalhou a delegada.
Ainda segundo a responsável pelas investigações, a polícia apura como o vigia teve acesso ao apartamento da vítima e como a morte teria ocorrido.
Segundo o relato da filha de Luciana para a polícia, neste sábado, ela teria ido ao shopping com a mãe e depois seguido para a casa do namorado, retornando apenas hoje por volta de 16h. Ao chegar em casa, não conseguiu abrir a porta e precisou de um chaveiro. Encontrou a mãe caída na sala com uma poça de sangue ao lado.
A última atividade de Luciana nas redes sociais foi um post no Facebook às 20h de sábado, celebrando a chegada de 2020. Depois desse horário, a polícia acredita que ela tenha sido atacada pelo vigia.