Segundo a delegada da primeira delegacia de polícia, Bruna Eiras a Polícia Civil seguiu com as investigações durante estes três meses. Outras provas técnicas ajudaram a identificar que Rômulo Ramos, que era vigia de uma cooperativa de reciclagem ligada ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estaria de plantão no dia do crime. A empresa fica próximo ao matagal em que o corpo de Petrolina foi encontrado.
;Neste local onde ele trabalhava não tinha câmera de segurança, não tinha ponto eletrônico, nada que comprovasse que ele saiu ou entrou no trabalho. A área era de difícil acesso até mesmo para os policiais, então sabíamos que seria alguém que conhecia a região;, informou a delegada.
À polícia, Rômulo disse que estava sob o efeito de cocaína no momento do crime, e que tinha a intenção de apenas roubar a assistente social. Mas após arrastá-la para o mato, tomou a decisão de estuprá-la e matá-la para que não fosse denunciado. A arma utilizada foi uma faca do trabalho.
De acordo com a delegada ele será indiciado por roubo, estupro e feminicídio. Se somadas as penas poderá pegar 50 anos de prisão.
Primeiro suspeito
João Marcos Massala também foi ouvido novamente pela polícia. Questionado do por quê teria assumido a autoria do crime, respondeu apenas ;porque quis;, enquanto ria da situação.