Segundo a polícia, Raimundo Bento de Sá e Vinicius Gonçalves da Silva foram localizados em frente a uma distribuidora na QNN 19 com uma pistola 380 e revelaram a intenção de atirar nos rapazes apontados como algozes do estudante. Porém, segundo o delegado que investiga o caso, a polícia trabalha com uma segunda possibilidade de que, na verdade, Raimundo estaria tentando esconder um outro crime praticado horas antes.
Com ele, a polícia encontrou um celular que teria sido roubado no Riacho Fundo. A vítima reconheceu o aparelho e também o criminoso. Para polícia, Raimundo pode ter contado a versão de que estaria armado para matar os acusados da morte de Sharley, mas na verdade, estava utilizando a arma para roubos.
Sharley estava na companhia do ex-cunhado de 21 anos que também foi alvejado na perna no dia do crime, mas sobreviveu. Ele já tinha passagens pela polícia. Testemunhas contaram que após avistar o atirador, o homem teria empurrado Sharley e saído correndo. Por isso, a polícia alegou à época, que acreditava que as vítimas conheciam os suspeitos e apurava para saber se o adolescente teria sido feito de escudo.
A ocorrência apontou que o jovem levou sete tiros, sendo dois na cabeça, três no tórax e dois na coxa direita.