De acordo com as investigações da PCDF, a ex-namorada, 33, contou com a ajuda de um homem de 29 anos. Ela atraiu Marcos até a sua residência, em Samabaia Sul, o sedou com medicamentos controlados para o sono, e o amarrou pelos punhos em um cômodo que ficava nos fundos da residência. Ele foi morto a facadas.
O homem confessou ter dado os golpes e esquartejado Marcos. As partes, em seguida, foram colocadas em sacos plásticos e espalhadas em pontos da Samambaia, próximo à casa onde ocorreu o crime. A cabeça da vítima não foi encontrada, e as buscas por ela foram encerradas. As investigações apontam que a cabeça está no Aterro Sanitário de Brasília.
Segundo o delegado-adjunto responsável pelas investigações, Fernando Rodrigues, da 32; Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), o crime foi cometido após a mulher não ter aceitado o fim do relacionamento. "A motivação foi a questão da rejeição. O Marcos terminou o relacionamento e reatou com a noiva que tinha. Ele a bloqueou em redes sociais, e ela não aceitou. A ex-namorada então arquitetou o plano, e o homem agiu motivado pelo sentimento que tinha pela autora", explica.
O casal está preso preventivamente e agora vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver, podendo pegar mais de 30 anos de prisão.
Relembre o caso
Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida desapareceu na manhã de um sábado, em 9 de novembro. Ele saiu do local em que trabalhava como vigilante no Setor de Indústrias Graficas (SIG), passou em uma lotérica e foi para a Rodoviária do Plano Piloto. Avisou a noiva que iria para a Rodoviaria do Plano Piloto, mas foi em direção à casa da ex-namorada e não foi mais visto.
Na segunda-feira, a família abriu um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento. No dia seguinte, a polícia encontrou uma coxa do vigilante em um bueiro em Samambaia, e as investigações sobre a morte iniciaram.