O médico estava acompanhado por um colega, um sargento reformado da PM, que, segundo a corporação, apontou uma arma para os colegas de profissão, que revidaram com tiros. Entretanto, o militar nega a versão dos fatos e diz apenas que estava escoltando Luiz para o veículo dele, estacionado nas imediações da quadra.
De acordo com o delegado à frente do caso, João de Ataliba Neto, as diferentes formas como o caso foi descrito exigiram que os agentes fizessem a reconstituição. ;Iremos reproduzir cinco versões. Dos três policiais que estavam na ocorrência, do militar reformado, que estava com o médico, e da esposa dele, que disse que presenciou parte da ação;, explicou o investigador.
Ataliba ainda frisou que todos envolvidos foram convidados para a reconstituição e compareceram. ;A reprodução simulada é um trabalho muito técnico. Nem todo caso precisa desse método, porém, como os depoimentos desse são conflitantes, decidimos fazer;, ressaltou. Segundo o delegado, pela gravidade do fato, há necessidades de provas técnicas. ;Lá na frente, caso haja um indiciamento, queremos estar amparados;, comentou.
O investigador frisou que o Instituto de Criminalística (IC) está dando prioridade para o caso e que os laudos de local e cadavérico estão prontos. ;Queremos trazer todos esses elementos para confrontar com as versões do inquérito;, destacou. Ataliba informou que a expectativa é de que o inquérito seja finalizado em dezembro.