Cibele Moreira
postado em 04/12/2019 14:46
[FOTO1]Preso por suspeita de sequestrar e matar o próprio filho de 1 ano e 11 meses, Paulo Roberto de Caldas Osório, 45 anos, era conhecido por moradores e comerciantes da 712 Sul como uma pessoa amável e educada.
As pessoas que residem na quadra evitaram dar muitas informações sobre Paulo Roberto nesta quarta-feira, após a divulgação do crime. Porém, um vizinho que pediu para não ser identificado disse que o funcionário do metrô sempre demonstrou ser "muito amável" com o filho, Bernardo.
Paulo morava na quadra havia muitos anos e costumava frequentar a panificadora Vitoriosa, na comercial da W3, quase todos os dias. Danielle Bastardo, 37, dona da panificadora, conta que conheceu Paulo há mais de quatro anos.
As pessoas que residem na quadra evitaram dar muitas informações sobre Paulo Roberto nesta quarta-feira, após a divulgação do crime. Porém, um vizinho que pediu para não ser identificado disse que o funcionário do metrô sempre demonstrou ser "muito amável" com o filho, Bernardo.
Paulo morava na quadra havia muitos anos e costumava frequentar a panificadora Vitoriosa, na comercial da W3, quase todos os dias. Danielle Bastardo, 37, dona da panificadora, conta que conheceu Paulo há mais de quatro anos.
"Muito alegres"
"Estou chocada com o que aconteceu. Ele frequentava a padaria quase todos os dias. Era muito educado, nunca reparei nada fora do comum. Às vezes, encontrava com ele na rua e ele sempre me cumprimentava", relata.De acordo com ela, Paulo tinha o costume de comprar lanche logo pela manhã ou no fim da tarde. Na sexta-feira (29/11), dia em que ele pegou a criança na escola e fugir com ela, Paulo Roberto não foi à padaria.
A funcionária diz que ainda não acredita que ele possa ter matado o filho. "Já vi umas três ou quatro vezes ele com a criança no colo. Os dois sempre muito alegres", afirma.
Preso na segunda-feira
[SAIBAMAIS]Paulo Roberto foi preso na segunda-feira em Alagoinhas (BA), para onde fugiu depois de pegar o filho na escola e não cumprir o combinado de entregá-lo à mãe, a advogada Tatiana da Silva Marques.Segundo a polícia, no domingo ele mandou mensagens dizendo que não entregaria o filho, dando início às buscas por ele. Depois de preso, confessou o sequestro e disse ter matado Bernardo e abandonado o corpo em uma estrada.
A Justiça determinou a prisão preventiva de Paulo Roberto, e a Polícia Civil segue nas buscas pelo corpo do garotinho. Ao Correio, a mãe disse "se apegar a um fio de esperança" de ainda encontra o filho com vida.