[FOTO1]A greve dos servidores da Companhia Energética de Brasília (CEB) começou nesta terça-feira (3/12), em todo o Distrito Federal. Mesmo com o pouco tempo, o governador Ibaneis Rocha se posicionou contra às reivindicações dos grevistas, por achar entender que os acordos coletivos de gestões passadas são "absurdos" e pelo movimento atual ser "injusto".
Segundo o Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (Stiu-DF), as reivindicações ocorrem por causa de decisões da chefia da Companhia, que reduz a remuneração de férias, finaliza o quinquênio, diminui a indenização por morte e invalidez não decorrente de acidente de trabalho, além da falta de reajuste salarial da categoria.
Por meio de nota oficial, a CEB alega que as mudanças ocorreram por falta de verba para sustentar os benefícios. Neste viés, Ibaneis Rocha afirma que o governo está no caminho certo. "O que nós temos lá dentro de acordos coletivos que foram criminosamente feitos no passado, eles são absurdos. Você tem, por exemplo, ao invés de se pagar 1/3 de férias, se paga 90%. Você tem parcelas que são inadmissíveis no ponto de vista real. O que eles pedem hoje no ponto de vista da empresa é impossível pagar", destaca.
O chefe do Buriti também pontua que a greve dos servidores é "injusta e penaliza a população do DF em um momento que a cidade precisa desses trabalhadores". "O que eu vou fazer daqui para frente é acelerar o processo de privatização da empresa", afirma.
Apesar da expectativa de Ibaneis, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que não há dados sobre empresas interessadas em comprar a CEB.