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Cidades

Acusado de extirpar pênis de homem no Sol Nascente é preso

O suspeito, de 27 anos, foi detido nesta terça-feira (3/12), por um outro homicídio, cometido em 2018. Mais cinco homens são procurados

[FOTO1]Um dos envolvidos na morte do sapateiro José Anchieta de Madeiros, 59 anos, foi preso preventivamente por agentes da 23; Delegacia de Polícia (Setor P Sul). O suspeito, de 27 anos, acabou detido nesta terça-feira (3/12).

A vítima foi atacada e morta no Sol Nascente, em 18 de novembro. O homem teve o pênis extirpado pelos criminosos. Um amigo dele, de 48 anos, também foi agredido, mas conseguiu fugir antes de ser assassinado.

Segundo o delegado Marco Aurélio Sepúlveda, da 23; DP, o acusado era considerado foragido por um homicídio cometido em 30 de outubro de 2018, na QNN 5. "A vítima, identificada como Anderson Pereira da Costa, conhecido como Mocotó, de 38 anos, ofendeu a companheira do suspeito. Em meio à discussão, o homem foi assassinado a tiros", explica.

Apesar da prisão por outra morte, os investigadores identificaram o homem como um dos envolvidos no homicídio do sapateiro. Ele, juntamente com outros três jovens e dois adolescentes, teria agredido e matado a facadas José Anchieta. "Representamos pelas prisões dos seis acusados e aguardamos pela decisão da Justiça. O preso de hoje nega o homicídio. Contudo, alega que se encontrou, sim, com o sapateiro no dia do crime. Mas que eles só tiveram uma briga", relata Sepúlveda.

Ainda de acordo com o delegado, a vítima teria mostrado o órgão genital para crianças da região do Sol Nascente. "Até o momento, identificamos que este foi o motivo do homicídio. Testemunhas afirmam, categoricamente, esta conduta do sapateiro."

O caso

José estava em casa, onde morava com o colega de 48 anos, na Chácara 7 do Sol Nascente, quando os criminosos invadiram o local. Eles estavam armados com facas e renderam as vítimas, que foram espancadas. Depois das agressões físicas, o grupo obrigou o sapateiro e o amigo a saírem até a rua.

Do lado de fora da residência, José levou diversas facadas e teve o órgão genital extirpado e sangrou no chão até a morte. O amigo dele também levou golpes nas costas, na barriga e no braço. No entanto, em meio às agressões, ele conseguiu fugir e chegar ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

O homem recebeu atendimento e saiu ainda no mesmo dia. Ele esteve na 23; DP, onde prestou esclarecimentos sobre o caso.