[FOTO1]A mulher de 23 anos que foi presa, nesta quinta-feira (28/11), após sequestrar um recém-nascido no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) havia dado entrada com a criança no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), horas depois ao crime, alegando que tinha parido em casa, de acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Após um primeiro atendimento no HRC, a pasta diz que os profissionais constataram que bebê não tinha nascido fora de uma unidade hospitalar e já tinha características de atendimento médico, como o corte do cordão umbilical e a marca da vacina BCG.
Essa constatação, somada ao alerta sobre o desaparecimento de um recém-nascido dado à toda a rede pública, levou a direção do HRC acionar as autoridades competentes, que identificaram o bebê e a suspeita. A mulher foi presa e o pequeno Miguel foi entregue à mãe, Larissa Almeida, 21 anos. Reunidos, mãe e filho estão na unidade hospitalar de Ceilândia e ainda não há previsão de alta.
O caso
Miguel foi levado do HRT na madrugada desta quinta-feira (28/11) pela suspeita presa, que teria se passado por médica do local. A criança só foi localizada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no início da manhã.
Mãe de Larissa, a cabeleireira Francisca Almeida Ribeiro, 55 anos, lembra o momento em que a família foi informada que haviam encontrado uma criança no HRC. "Nós estávamos na delegacia, viemos para o hospital de Ceilândia. A Larissa reconheceu tanto a mulher quanto o bebê", relata.
A mãe da vítima ainda contou que um homem no hospital fazia um escândalo falando que o bebê era dele. ;Como o bebê seria dele, se chegou sem o cordão umbilical?;, destaca. Francisca afirma que a família está aliviada e agora só há motivos para comemorar.
Veja a nota da Secretaria de Saúde
A direção do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) informa que o recém-nascido sequestrado na unidade, na madrugada desta quinta-feira (28), foi encontrado e já está com mãe.
A suspeita de cometer o crime deu entrada com a criança no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), nesta manhã, alegando que parto ocorreu em casa. Na ocasião, os profissionais de saúde de Ceilândia constataram que o menor não havia nascido fora de unidade hospitalar e já tinha características de atendimento médico, como o corte do cordão umbilical e a marca da vacina BCG.
Com o alerta do desaparecimento da criança em toda a rede pública de saúde, de imediato, a direção do HRC acionou as autoridades competentes, que identificaram o bebê e a suspeita.
O recém-nascido está internado em Ceilândia, recebendo toda assistência necessária. De lá, já com a mãe, receberá alta ; procedimento que ainda não tem data prevista.
SEGURANÇA ; Na ocasião do desaparecimento da criança, o HRT contava com 15 seguranças e um supervisor. Ao tomar conhecimento do fato, todas as equipes do hospital foram mobilizadas, e os setores, revistados. As polícias Militar e Civil também foram acionadas.
A direção da unidade ressalta que preza pela segurança dos pacientes e que tem uma rigorosa vigilância. Com a ocorrência deste fato, os protocolos estão sendo revistos nesta manhã para aprimorar o trabalho e garantir que situações como esta não se repitam.
A Secretaria de Saúde, por fim, lamenta o ocorrido e reforça a importância do trabalho em rede, como ocorreu, possibilitando o desfecho do caso o mais rapidamente possível, e com final positivo. Destaca, ainda, que vai trabalhar para aprimorar a segurança nas unidades de saúde.%u200B