Segundo a polícia, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas regiões de Vicente Pires, Sudoeste, Noroeste, Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) e Asa Norte. Dois dos locais estão vinculados às empresas que concorreram à licitação e os outros três são endereços residenciais.
Não foram realizadas buscas em órgãos públicos, ressaltou o coordenador da Cecor, Leonardo de Castro. "A investigação começou em junho deste ano e a licitação que investigamos ocorreu no segundo semestre de 2016", informou.
Além de documentos, foram apreendidos aparelhos de telefone celular e notebooks. Dados dos computadores das empresas também foram extraídos. O material servirá para comprovar os indícios de fraude identificados até o momento.
"O nome da operação é devido ao Protocolo de Manchester, aquela classificação de pacientes que os hospitais fazem", detalhou Castro. O protocolo estabelece um sistema de triagem aplicado em unidades de saúde, em que a gravidade dos casos é identificada por cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul.
Segundo o coordenador, a Secretaria está ciente da investigação e colabora com a polícia. Em nota, a pasta informou que, sempre que solicitada, colabora com investigações policiais. A Secretaria reforçou ainda que a atual gestão é "pautada pela ética e pela transparência e não tolera irregularidades".