[FOTO1]Tudo começou com uma equipe formada por cinco cinco atrizes do Grupo Paepalanthus, um músico, um diretor de cena, um técnico de som, uma tradutora de Libras, uma fotógrafa, uma jornalista e um designer gráfico e web, além de responsáveis pela gráfica. Desse time, nasceu o espetáculo Ser diferente é normal!, que, até o fim deste mês, será levado a escolas públicas do Distrito Federal.
"A ideia é atender um público de 2500 estudantes, professores e público espontâneo", afirma a contadora de histórias e coordenadora do projeto, Aldanei Menegaz, 56 anos. Pela primeira vez, a montagem contará com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
O espetáculo conta a história de um cachorro e um gato que não se aceitam do jeito que são. O enredo narra o conflito dessa ideia e reflexões de outros animais, que não concordam com a atitude dos dois amigos, mostrando que a beleza de cada um está na diversidade, mudando, assim, a forma de pensamento deles. Com duração de 40 minutos, a peça é contada em cordel e também mescla ritmos brasileiros como o xaxado, o baião e o xote.
Aldanei conta que o texto da peça surgiu em 2010 quando a questão da inclusão de alunos especiais no ensino regular foi iniciada. "A Rise, na época professora da escola Parque 313/314 Sul, decidiu trabalhar o texto com os professores para receber esses alunos", explica. "Esse projeto, na área de literatura, livro e leitura, traz o espetáculo da Rose Costa, autora do texto, atriz e contadora de histórias do grupo Paepalanthus", complementa.
Ser Diferente é Normal! faz parte do projeto Diversidade em cena, que reserva um momento entre alunos e professores para discutirem a temática do respeito e aceitação do outro. "Após o espetáculo destinado a crianças de 6 a 10 anos acontecerá um debate e será distribuída a cartilha Diversidade com atividades lúdicas. A ideia é que o público possa continuar a reflexão é brincadeira provocada pelo espetáculo", conta Aldanei.
O livro Gente diferente e interessante!, usado como referência para o espetáculo, será distribuído para as escolas envolvidas no projeto para que os alunos tenham acesso nas bibliotecas . "A gente percebe que as crianças adoram ver o livro depois de uma sessão de contos", celebra a coordenadora.
As oficinas de formação de contadores de histórias, também com o foco em diversidade, acontecerão em três regiões, com os profissionais de educação das áreas atendidas pelo projeto. No SRIA, acontecerá em 12 de novembro, na Escola Classe SRIA, às 8h e às 14h. No dia 13, a oficina chegará a Brazlândia, às 9h e às 13h30 no Cenebraz. Por fim, será a vez da Estrutural, em 14 de novembro, às 10h e às 14h, no Auditório do Centro Cultural/Creas.
Programe-se
SRIA:
Escola Classe SRIA
18 de novembro
10h e 14h
Estrutural:
Auditório do Centro cultural/Creas
19 de novembro
10h e 14h
Brazlândia:
De 20 a 27 de novembro
Cenebraz, em 20 de novembro, às 10 e às 14h
Escola Classe 1, no Incra 08, em 22 de novembro, às 10h e às 14h
Centro de Ensino Médio 1, em 26 de novembro, às 10h e às 14h
Escola Classe 7, em 27 de novembro, às 10h e às 14h
As apresentações são abertas ao público. Escolas interessadas e patrocinadores podem entrar em contato pelo número (61) 98419-9203.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão