A partir de novembro, papelarias e lojas de uniformes começam a planejar no período de volta às aulas e aumentam os estoques. Os irmãos Hélio Mendes Junior e Vladimir Mendes administram uma papelaria há mais de 20 anos e conhecem bem o mercado. ;Quando vai chegando perto das aulas, novos preços vão surgindo. É importante saber que o estoque antigo tem um valor e o atualizado tem outro. Então ,deixar para comprar em janeiro ou nos outros meses de pico nunca é bom;, aconselha Hélio.
Pesquisar diferentes locais também é essencial, além de considerar a qualidade dos produtos. ;De modo geral, os preços avançam em porcentagem igual. Mas o material que é muito barato, às vezes, estraga rápido e precisa ser comprado novamente. Tem cola de 99 centavos, mas é pura água;, exemplifica Vladimir. O empresário chegou a ter três filhos na escola no mesmo ano e sabe das dificuldades dos pais. ;Todo ano a mensalidade cresce uns 9%, no meu entendimento. Mas sempre vou na direção e choro os descontos. Na papelaria, sempre estamos dispostos a negociar porque entendemos isso;, lembra.
Gerente em uma loja de uniformes, Gilvane Maria Silva vende peças para alunos de cerca de 40 escolas diferentes. ;Nessa época é quando mais vendemos. Tanto o pedido para a fábrica como a procura dos pais aumenta mais ou menos 80%. A procura cresce muito, mas nunca deixo acabar o estoque;, afirma.
Onde denunciar
Denúncias de escolas não credenciadas podem ser feitas à Secretaria de Educação, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Procon e DF Legal.
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