Emenda pode resolver rombo no Fundo Constitucional
O senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) tem articulado no Congresso a aprovação de uma emenda à PEC paralela da Previdência para autorizar que inativos das áreas de saúde, segurança e educação sejam mantidos com recursos do Fundo Constitucional do DF. Reguffe tem conversado com o relator da PEC, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para que apresente uma emenda com esse enfoque. Seria uma forma de resolver o imbróglio criado pela decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) ao vetar o pagamento de aposentadorias com os recursos federais.
Abraço rubro-negro
O governador Ibaneis Rocha recebeu ontem a equipe do Flamengo no Palácio do Buriti. Bem; na verdade, o time de sósias. Os artistas estão fazendo sucesso pelo país e vieram ao DF para a partida de basquete entre Brasília e Flamengo. Aproveitaram a oportunidade para um abraço de rubro-negros com rubro-negro.
Esquerda vence no DCE da UnB
A esquerda recuperou o comando do DCE da UnB. A chapa 2 (A gente que lute) obteve 7.143 votos e derrotou o grupo de direita na chapa 1 (Aliança), que alcançou 2.376 votos. Os vencedores são ligados à Juventude do PT, PCB, PCdoB e PSol. No ano passado, a esquerda se dividiu e perdeu a eleição. Agora pesou o pragmatismo. Talvez uma lição para a disputa eleitoral nas urnas em 2022.
O ônus e bônus de ser aliada de Bolsonaro
A guerra no PSL e a destituição da deputada Bia Kicis da presidência do partido, a princípio, acabam por fortalecê-la politicamente. A parlamentar de Brasília tem se posicionado com veemência em defesa do presidente Jair Bolsonaro que ainda desfruta de uma base no Distrito Federal. Mas o fogo amigo já começou. Ontem, um suposto ex-aliado fez uma representação contra a parlamentar por caixa dois na campanha, com uso de recursos não declarados para compra de combustível. Bia Kicis rebateu nas redes sociais: ;Pelo visto, agora começarão a surgir acusações de oportunistas. Minha campanha foi a mais barata do DF para deputado federal e todas as despesas declaradas e aprovadas;. Segundo a deputada, a denúncia partiu de um desafeto.
Em busca de alternativas
Começa a crescer entre petistas o sentimento de que é preciso encontrar um nome viável como alternativa de poder, além do discurso Lula livre. Nada a ver com a bandeira de que o ex-presidente teria sofrido um processo arbitrário e justiceiro. Mas a avaliação é de que, preso ou solto, Lula terá dificuldade para ser candidato novamente.
Os preferidos e o tolerado
Aliados do presidente Jair Bolsonaro contam que ele tem uma equipe do coração no governo. São os ministros preferidos: Tereza Cristina (Agricultura), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é apenas tolerado e considerado ;indemissível;, por ser a base da credibilidade do governo. Mas Bolsonaro não se esquece de uma mágoa: Moro ter pedido ao presidente do STF, Dias Toffoli, que revisse a decisão de vincular o acesso a dados do Coaf a uma autorização judicial. A medida afeta diretamente a investigação envolvendo o filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Só paposContra saidões
Enquete do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) no Twitter pergunta: ;No Senado, está em análise o projeto que acaba com as saídas temporárias para presos, os chamados saidões. O que você acha da ideia?;. Até ontem, 84% eram a favor e 16%, contra o projeto.
Mensagem desviada
A advogada Rosângela Moro postou no Instagram a seguinte mensagem: ;Tenha coragem para dizer ;eu mereço mais; e vá embora;. Para muitos seguidores, coube como uma luva na situação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no governo Bolsonaro. A repercussão foi tão grande que Rosângela teve que dar uma explicação: ;Nem tudo que eu falo ou posto se refere a Moro ou ao governo. Com Moro eu falo diretamente, não pelas redes;.
;Eu vou implodir o presidente. Aí mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo;
Deputado Delegado Waldir (PSL-GO)
;Essa gangue que está governando o Brasil não respeita sequer seus correligionários. Caos, terror e pânico. Essa não é a política de que o Brasil precisa;
Deputado distrital Leandro Grass (Rede), sobre a guerra no PSL