Segundo investigação, testemunhas indicaram que Arthur teria brigado com um grupo de pessoas, antes de ser atingido por pelo menos três tiros, por volta das 3h30 de sábado (5/10). "A vítima teria brigado com o adolescente, que estava acompanhado de um grupo. Havia entre quatro a cinco pessoas no momento da discussão. Esses mesmos suspeitos retornaram e dois deles teriam disparado. Um dos atiradores seria o homem preso pela nossa equipe da delegacia. Ele e o menor de idade foram reconhecidos", explica o delegado João de Ataliba, adjunto da 1; DP.
Os dois suspeitos estão detidos por meio de mandados temporários de cinco dias. Enquanto isso, agentes aprofundam a investigação para chegar aos demais envolvidos no crime, além da elucidação de alguns pontos controversos. "O assassinato ocorreu na frente de muitas pessoas, mas na hora em que os tiros foram dados, todos correram para se proteger. Portanto, ainda estamos esclarecendo se uma ou duas pessoas atiraram contra a vítima. Isso será possível por meio de depoimentos e, sobretudo, da perícia do local do crime e do laudo cadavérico. Essas análises indicarão se as cápsulas são de armas distintas", acrescenta o delegado.
"Também trabalhamos para confirmar quantos participaram do homicídio e, assim, individualizar a conduta de cada acusado. Ainda, apuramos se Arthur estava em uma festa ou reunião entre conhecidos. Se comprovado que era um evento, entraremos em contato com a administração local para sabermos se havia alvará ou não. A investigação está em andamento e temos diversos pontos para serem elucidados", conclui João de Ataliba.