Sarah Peres
postado em 06/10/2019 10:00
Amigos e conhecidos de Adriana Maria de Almeida, 29 anos, realizam uma passeata, neste domingo (6/10), contra o feminicídio e para pedir justiça pela morte da mulher. Ela foi esfaqueada em 29 de setembro, pelo marido, Wellington de Sousa Lopes, 37. Ele conseguiu fugir e até a mais recente atualização desta matéria, seguia foragido. A 29; Delegacia de Polícia (Riacho Fundo 1) investiga o caso.
[VIDEO1]O evento começou por volta das 10h, em frente ao Parque de Exposições de São Sebastião. Após a concentração, os manifestantes seguem pela cidade até a Feira Permanente, próximo ao Corpo de Bombeiros. O objetivo dos presentes é pedir um basta na violência contra a mulher. Adriana Maria é a 25; vítima de feminicídio no Distrito Federal neste ano, de acordo com levantamento do Correio. São apenas três casos a menos do que todo o compilado de 2018.
O crime
Segundo a Polícia Civil, Adriana Maria foi assassinada a facadas pelo companheiro, Wellington. Eles estavam juntos há sete anos e tinham uma filha de 5. A criança não estava presente quando ocorreu o crime, entre às 8h e 9h de 29 de setembro. O casal teve uma discussão no apartamento onde moravam atualmente, no Riacho Fundo 1. Em meio a briga, o motorista de transporte pirata pegou uma faca do tipo peixeira e deu 32 golpes na mulher.
Depois do feminicídio brutal, Wellington juntou objetos pessoais em uma mala. Câmeras de segurança próximos ao edifício filmaram ele colocando os pertences no banco de trás do veículo dele, um Fiat Palio Fire Economy prata ; placa JHZ3082. Em seguida, ele dá partida no automóvel e vai embora. Esta é a última imagem do suspeito. Ainda não há informações para onde o motorista fugiu. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo 197.
[VIDEO2] O protesto terminou por volta das 13h, em frente a 30; Delegacia de Polícia (São Sebastião). Os amigos e parentes fizeram uma corrente de oração em torno da pista de skate, soltaram balões brancos e encerraram com uma salva de palmas.
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Onde procurar ajuda?
Se você sofre algum tipo de violência doméstica, ou conhece alguém que está em um relacionamento marcado pela violência, veja onde pedir ajuda.
Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência ; Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
Disque-Denúncia: 180
Centro de Atendimento à Mulher (Ceam)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
; Locais: 102 Sul (Estação do Metrô), Ceilândia, Planaltina
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)
; Entrequadra 204/205 Sul - Asa Sul
(61) 3207-6172
Disque 100 ; Ministério dos Direitos Humanos
Programa de Prevenção à Violência Doméstica (Provid) da Polícia Militar
Telefones: (61) 3910-1349 / (61) 3910-1350