A investigação é conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), que já havia prendido os integrantes da organização pelos mesmos crimes em 2018. Segundo a polícia, o grupo respondia em liberdade às acusações. "A diferença do ano passado para esse ano é que eles constituíam empresas fora do Distrito Federal", explicou o delegado coordenador da Corpatri, André Luís Leite.
De acordo com os investigadores, as empresas eram sediadas em São Paulo, Alagoas, Paraíba e Espírito Santo e davam ;ares de legalidade"para o esquema. As cargas, formadas, em geral, por produtos alimentícios, cosméticos e cerveja, eram revendidas dentro e fora do DF. "Essa carga era receptada, roubada, no Entorno ou na Ponte Alta do Gama, e levada para depósitos e galpões geralmente em Ceilândia e Taguatinga", afirmou Leite. Com as notas fiscais falsas, a carga era, então, transportada para outra Unidades da Federação.
Com os envolvidos, foram apreendidos um veículo de luxo, um caminhão e uma carreta roubados em Goiás, além de uma carga de cosméticos. As contas bancárias dos criminosos também serão investigadas para fins de bloqueio de bens fruto de crimes praticados pela organização.
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Seis membros do grupo foram presos no DF, incluindo o líder do bando, um homem de 42 anos, que foi localizado em Águas Claras. Outro membro do grupo foi detido em Águas Lindas (GO) e um segue foragido. Os autores vão responder pelos crimes de organização criminosa, roubo majorado, receptação qualificada, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.