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Crime da 113 Sul: começa sétimo dia de julgamento

Esse é o julgamento de réu único mais longo da história do Distrito Federal

, começa o sétimo dia de julgamento de Adriana Villela. Neste domingo (29/9), duas testemunhas de defesa devem ser interrogadas no Tribunal do Júri de Brasília. Ao todo, 22 pessoas prestaram depoimento durante as sessões, que tiveram início na segunda-feira (23/9). Esse é o julgamento de réu único mais longo da história do Distrito Federal.
[SAIBAMAIS]A primeira testemunha do dia é o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pedro Augusto de Freitas Gordilho. Ele é amigo da família Villela desde 1960 e acredita na inocência de Adriana. ;Ela não contrataria alguém para matar os próprios pais;, frisou durante o depoimento. De acordo com ele, a ré era amada pelos pais e não seria capaz de ser a mandante do crime. ;Há momentos que as cordas ficam mais esticadas e há necessidade dos pais colocarem freios em determinados procedimentos de seus filhos;, disse Pedro sobre uma carta com críticas que Maria Villela, mãe de Adriana mandou para a filha em 2006.
A segunda testemunha do dia será o assistente técnico de perícia Sami El Jundi. Escolhido pela defesa, ele deve contestar a dinâmica do crime apresentada pela acusação. Em seguida, as peças serão apresentadas. O interrogatório de Adriana Villela deve acontecer apenas na segunda-feira (30/9), entretanto, não há um cronograma oficial das sessões.

Entenda o caso

Adriana Villela é suspeita de ordenar o assassinato dos próprios pais, o ex-ministro José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela, além de Francisca, que trabalhava com a família havia 30 anos. Em 28 de agosto de 2009, os três foram esfaqueados até a morte no que ficou conhecido como crime da 113 Sul.