;Paulinho disse para mim que roubou e matou com Leonardo, que isso não tinha mandante. Eu falei até que ele até seria beneficiado se alguém tivesse mandado matar, mas ele me disse que ninguém mandou;, lembrou Geraldo. A testemunha conhecia Paulo e foi advogada de Leonardo Campos Alves em Montalvânia, quando ele foi preso na cidade mineira pelo triplo assassinato que ainda vitimou a empregada do casal, Francisca Nascimento Silva.
A tese da acusação é de que o crime foi orquestrado pela própria filha do casal, Adriana Villela. Outros depoimentos de acusados apontaram isso, segundo o Ministério Público. A defesa levou Geraldo para o tribunal para que ele comentasse o que ouviu dos suspeitos na época do crime. No depoimento, ele também citou a delegada aposentada Mabel Alves de Faria, que estava à frente da antiga Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida) na época. A defesa de Villela chegou a dizer que a Corvida estava conspirando para colocar a arquiteta como mandante do crime.
;A doutora (Mabel) perguntou se eu conhecia o Paulo, eu disse que sim, que conversava com ele. Ela me pediu para explicar para ele que o crime de mando tem pena menor do que o latrocínio. Eu conversei com ele, tranquilo. Disse que era para ele dizer se houvesse um mandante. Mas ele disse que não houve mandante. Mabel disse para mim que não acreditava nisso. Mas, hora nenhuma ela impôs algo;, relatou Geraldo.