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Nunca vi uma investigação tão atabalhoada, diz defesa de Adriana Villela

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, diz que pessoas foram presas injustamente e que há uma série de "não investigações" no processo.

O segundo dia de julgamento de Adriana Villela movimenta comentários cada vez mais fortes da defesa e acusação da ré. O advogado da arquiteta, por exemplo, disse, nesta terça-feira (24/9), que nunca viu "uma investigação tão atabalhoada". Para Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, inocentes foram presos e acusados estão soltos.

Um dos casos citados por ele foi o suposto envolvimento do lavrador Neilor Teixeira da Mota, tio de Paulinho. "Temos a convicção de que ele participou do crime. A defesa insistiu muito na investigação desse senhor, mas ele não foi preso", disse Kakay.

A segunda testemunha de acusação de Adriana, Renato Nunes Henriques, o delegado de polícia de Montalvânia, em Minas Gerais, também disse acreditar na participação de Neilor, mas informou que ele era uma pessoa de face ameaçadora para moradores da região. Por isso, houve dificuldades de provar a suspeita do crime.