A sessão desta terça estava marcada para começar às 9h, mas atrasou, assim como no primeiro dia. A primeira testemunha a ser ouvida foi o policial civil Felipe Ximenes. Ele foi chamado ao plenário às 9h45. As testemunhas defesa chegaram a comparecer ao Tribunal, mas foram dispensadas e orientadas a retornar na quarta-feira (25/9). A sentença só deve sair na sexta-feira (27/9), mas esse prazo pode se estender.
A arquiteta Adriana Villela, que segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é a mandante do crime, chegou por volta das 9h e foi recebida por quatro amigos. Sem falar com a imprensa, Villela abraçou os amigos e seguiu para o plenário.
O grupo não quis gravar entrevista. Eles disseram que estão se mobilizando nas redes sociais para apoiar a arquiteta. Uma página do Instagram chamada "Adriana é inocente", por exemplo, tem depoimentos em textos e vídeos de apoiadores que defendem a Adriana.
A previsão é de que, ao todo sejam ouvidas 17 testemunhas de acusação e 22 de defesa. Só depois desses depoimentos, a acusada pelo crime será ouvida. Isso deve acontecer na quinta-feira (26/9). Após essa fase, começa o debate entre a acusação e a defesa da arquiteta. Depois, o conselho de sentença, formado pelos sete jurados se reúne para dar o veredito.
Entenda o Caso
O crime da 113 Sul é como ficou conhecido o brutal assassinato do ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos, da advogada Maria Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento Silva, 58.