De acordo com o MPDFT, o envolvimento do preso desta manhã foi descoberto após a análise dos materiais apreendidos nas fases anteriores da investigação. De acordo com o MP, a participação desta pessoa consiste em fornecer a 1; via dos autos de infração para que os demais integrantes abordem os infratores e passem a solicitar o pagamento de propina para que tal infração não seja inserida no sistema. O grupo também prometia devolver a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida durante a blitz.
Ainda segundo o MPDFT, esse integrante do grupo acessava os sistemas do DER e fornecia os números telefônicos, viabilizando, assim, o contato com os condutores autuados. As investigações continuam para descobrir se há outros servidores envolvidos no crime e também para localizar condutores que participaram do esquema.
A primeira fase da operação Trânsito Livre foi em 28 de agosto deste ano. Naquele dia, três pessoas foram detidas, entre elas um servidor do DER. Com apoio da Polícia Rodoviária Federal, foram apreendidos documentos e equipamentos no edifício sede da autarquia e nas residências dos presos.