O animal era mantido em uma gaiola pequena, sem autorização dos órgãos ambientais. Além disso, era alimentado de forma inapropriada, o que caracteriza crime contra a fauna, tipificado na Lei n; 9.605/98.
O macaco foi encaminhado para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), onde será avaliada a reinserção dele ao habitat natural.
A responsável pelo aprisionamento do sagui foi autuada em flagrante delito e, em seguida, liberada, já que o crime é considerado de menor potencial ofensivo, como explicou o delegado-chefe da Dema, Marinho José Marcelo Neto.
Ele ressaltou que a colaboração da população é fundamental no resgate de animais silvestres que vivem em cativeiro e no meio urbano. "É importante que as pessoas saibam que podem denunciar de forma anônima pelo 197. Aquelas que não tiverem problema em se identificar, podem comparecer à delegacia", informou o delegado.
As denúncias também podem ser feitas por meio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPMA), pelo 190.