Além das lesões que ela sofreu, imagens de uma câmera de segurança flagraram um homem atacando Pedrolina em uma parada de ônibus, na Asa Sul, em plena luz do dia e com fluxo intenso de carros. O caso é apurado como homicídio, mas investigadores aguardam o resultado da perícia e do laudo para avaliar se houve também crime de abuso sexual. A assistente social trabalhava em uma farmácia em Taguatinga e estava indo ao clube com uma amiga no dia de folga.
Conhecida como Lina, a moradora do Paranoá Park pesquisou a violência contra a mulher para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que entregou em 2017. Vizinhos guardam na memória a imagem de uma pessoa calma e dedicada. "Ela era muito tranquila, se dava bem com todo mundo do prédio. Quando soubemos da morte dela, ficamos chocados", disse Esmailde Caetano, 48, que mora no mesmo edifício. "É algo assustador ver notícias de mortes de mulheres, como temos visto. Mas, quando acontece com alguém próximo de nós, a sensação é ainda pior", contou Esmailde.