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Detran vai usar identificador de drogas em operações da Lei Seca

O equipamento, por meio da análise do suor, consegue identificar 15 tipos de drogas, dentre elas o crack, a cocaína e o ecstasy

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF) começa a fazer testes com um aparelho capaz de detectar a presença de drogas no organismo de condutores. A análise é feita a partir do recolhimento da digital do motorista com um equipamento chamado de drogômetro. É a partir do suor que 15 tipos diferentes de entorpecentes podem ser identificados, entre eles o crack, a cocaína e o ecstasy.

Os agentes de trânsito utilizarão três equipamentos emprestados pelo fabricante em operações voltadas a coibir a direção de veículo após o consumo de bebida alcoólica e outros substâncias psicoativas.

A ação tem caráter educativo e, por enquanto, não poderá ser usado para a autuação do motorista, pois ainda não é regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Drogas e álcool na direção


Conforme dados do Detran/DF, das 280 pessoas que morreram no trânsito do DF em 2018, 133 haviam consumido álcool ou drogas. Desses motoristas, 48% estavam sob efeito de drogas. Um estudo realizado pela Gerência de Estatísticas do departamento aponta que 49 casos fatais haviam consumido somente álcool, 49 utilizaram drogas e 35 apresentaram resultado simultâneo para álcool e drogas.

Em 2017, foram registradas 254 fatalidades, dentre elas, 113 (44%) indicaram presença de toxicológica positiva. Dentre esses, 75 indicaram consumo de álcool e 68 de drogas.
O levantamento analisa apenas os exames feitos em vítimas que morreram e não define a responsabilidade pelo acidente, mas indica que o uso de substâncias psicoativas é fator de risco para a ocorrência de acidentes fatais.
Veja como funciona o equipamento:
Com informações do Detran/DF