A irmã da vítima, Gislene Pereira dos Santos, 36, procurou a 31; Delegacia de Polícia (Planaltina) para falar sobre o desaparecimento de Gisvania. Ela foi atendida pelo delegado Fabrício Augusto, chefe da unidade.
"Quando vi o caso, e como a Letícia e Genir foram pegas, percebi que foi do mesmo modo que a minha irmã sumiu. Uma câmera de segurança de um posto de gasolina, na BR-020, flagrou quando ela entrou em um Gol branco;, relata.
Desde então, Gisvania nunca mais foi vista. O caso foi registrado na 13; DP (Sobradinho), mas como não teve solução, passou a ser investigado pela Divisão de Repressão a Sequestros (DRS). Por isso a unidade especializada vai apurar se o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41, também tem envolvimento com o caso.
Mais vítimas
Uma sétima vítima do cozinheiro, que também teria sido atacada em outubro do ano passado, foi identificada por policiais da 31; DP. Segundo o delegado Fabrício Augusto, chefe da unidade, policiais chegaram até a vítima por meio do modo de ação de Marinesio.
"Ainda não temos detalhes sobre a mulher, como idade ou algo assim. Tivemos uma conversa breve ao telefone, quando ela relatou que pegou o transporte irregular, possivelmente com o cozinheiro. Ela estava muito nervosa, mas conseguimos convencê-la a vir na delegacia", afirma.
Além deste caso, outras cinco mulheres buscaram a 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) e a 31; DP, alegando terem sido atacadas por Marinesio. Os relatos são feitos desde a noite de segunda-feira (26), quando o acusado confessou ter assassinado a advogada é funcionária do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado de Melo, 26, e a auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47.