Polícia procura funcionária do MEC desaparecida em área rural de Planaltina

Policiais também monitoram a região do Paranoá, onde o suspeito do crime, que está preso, costumava frequentar. Cães farejadores participam das buscas

As buscas em torno da funcionária do Ministério da Educação (MEC), Letícia Sousa Curado Melo, 26 anos, estão concentradas entre a região do Arapoanga, em Planaltina, até a área conhecida como Vale do Amanhecer. O perímetro está sendo monitorado por policiais civis, policiais militares e representantes do Governo do Distrito Federal (GDF). Um helicóptero chegou a ser acionado para auxiliar na procura, mas não há confirmação se ele levantou voo.

No início da tarde desta segunda-feira (26/8), o delegado-chefe da 31 Delegacia de Polícia (Planaltina), Fabricio Augusto Machado, saiu para acompanhar pessoalmente o trabalho de localização pela mulher desaparecida. É ele o responsável pela investigação.

Além de Planaltina, a região do Paranoá também passou a ser monitorada, após informação de que o principal suspeito do desaparecimento, preso nesta segunda-feira (26), frequentava a região e constantemente era visto em uma casa abandonada.

O homem tem 41 anos e é o principal investigado. No carro dele, a polícia encontrou pertences da vítima, como celular, uma bolsa e objetos de estudo, como fichário e canetas. A família acredita que Letícia tenha sido sequestrada.

Câmeras de segurança

Letícia saiu de casa, no Arapoanga, em Planaltina, por volta das 7h de sexta-feira (23/8), e desde então não retornou para casa nem atendeu a chamadas telefônicas. Os familiares contam que só perceberam o sumiço da advogada quando ela não apareceu para almoçar com a mãe, como tinha combinado. Ao procurar o supervisor de Letícia, descobriram que ela não tinha chegado ao trabalho.