Cidades

Bombeiros vão usar cães farejadores nas buscas por funcionária do MEC

Buscas vão começar por uma mata fechada, no Vale do Amanhecer. Pertences de Letícia Sousa Curado Melo, 26 anos, foram encontrados dentro de um carro na região

Renato Souza, Walder Galvão, Alan Rios
postado em 26/08/2019 12:02
Os bombeiros tentaram fazer buscas na noite de sábado (24/8), mas precisaram cancelar por causa da mata fechadaHomens do Corpo de Bombeiros usarão cães farejadores nas buscas por Letícia Sousa Curado Melo, 26 anos, funcionária do Ministério da Educação (MEC) desaparecida desde sexta-feira (23/8). Os militares vão para uma área de mata fechada no Vale do Amanhecer, em Planaltina, onde o carro que um suspeito, preso de envolvimento no desaparecimento, foi encontrado.

Na manhã desta segunda-feira (26/8), investigadores da 31; Delegacia de Polícia (Planaltina) revelaram que o veículo do homem detido foi encontrado no sábado (24/8), por volta das 21h. No interior do veículo, estavam objetos que parecem ser da jovem.

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Letícia é casada, tem um filho de 3 anos e saiu de casa para trabalhar na sexta-fira, não tendo sido vista pela amília e amigos depois disso. Amigos e família se organizam ir ao local e ajudar nas buscas. O delegado responsável pelo caso, Fabrício Augusto Machado, trabalha com a hipótese de que a vítima tenha sido sequestrada, no entanto, não descarta a possibilidade de outras linhas de investigação.

Celular e materiais escolares

Os agentes encontraram dentro do carro do suspeito o celular, a bolsa e materiais escolares da vítima. No entanto, ele negou que a conhecesse. Imagens do comércio da região mostram que, na manhã em que Letícia sumiu, o veículo do suspeito passou duas vezes em frente ao ponto de ônibus onde ela costuma pegar a condução para ir ao trabalho.

"O motorista é visto na parada antes da vítima chegar. Em seguida, ele deixa o lugar e, em vez de ir pela via principal, o que seria normal, sobe pela pista e retorna. Pouco tempo depois, para em frente a Letícia, conversa com ela por 10 segundos, e ela entra no carro", disse o delegado.

Os investigadores também foram à casa de familiares do suspeito fazer buscas. "Ele disse que não conhece a vítima e que teria pago R$ 150 no celular dela", reforçou. Entretanto, para o delegado, o aparelho da vítima tem alto valor no mercado e não seria encontrado por esse preço nem no comércio irregular.

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