A banda Gallena é puro rock brasiliense, originalmente criada pelo vocalista e guitarrista Fernando Lima, de 29 anos, em 2014, como um projeto solo. Em 2016, já com a parceria do baterista Thiago Antunes, também de 29 anos, o grupo entrou em estúdio sob produção, mixagem e masterização de Ricardo Ponte, vencedor do Grammy de melhor álbum de rock em idioma português com a banda Scalene.
O nome surgiu depois do lançamento da trilogia de clipes da nova fase da banda Fresno, em 2018, intitulado de Galena ; um mineral usado nos primeiros rádios para a comunicação. ;Existe um rádio de galena, sem bateria e sem energia elétrica. O som passa por esse mineral e capta ondas sonoras. Achamos bastante interessantes por causa disso, e traduz o que a gente faz, de transmitir ondas sonoras;, dizem os integrantes. Para terem uma identidade própria, foi colocado mais uma letra L a mais no nome.
Em abril de 2019, a banda nasceu oficialmente na internet e, de cara, lançou o EP Soma, Parte I, além do lyric vídeo da música Mitomania para se apresentarem ao público. ;Por enquanto, estamos apresentando nosso trabalho. Esse EP é um cartão de visitas e, até o fim do ano, vamos realizar o primeiro show lançando um novo single;, explica Fernando.
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Nas composições, a dupla aborda assuntos do cotidiano, críticas à corrupção, a forma como a política vem sendo conduzida no país e os paradigmas da própria sociedade. O atual e o próximo álbum abordam a manipulação da sociedade. ;Nos EPs, apontamos os lados bacanas e os doentios. O lado positivo é que alguns assuntos, como preconceito, homofobia e racismo, hoje, com as redes sociais, entraram em discussão. O lado negativo são as fake news, que podem até eleger um presidente;, discursa Fernando.
Musicalmente, a banda Gallena tem influências do rock de Brasília e mistura sonoridades do hard rock, indie e pop rock, com a presença de elementos eletrônicos, como sintetizadores, samples e loops. As cores do atual álbum, com os elementos musicais da banda, fazem referência à cultura pop da década de 1980. ;Nos anos 1980, havia sons antigos e modernos para eles, por causa do uso do sintetizador nas músicas, elemento que utilizamos. Podemos definir que nosso som é atual e moderno, mas com a pegada dos anos 1980;, revela Thiago.
Formação
A música sempre fez parte da vida de cada um desde a adolescência. Tanto Fernando quanto Thiago participaram de bandas na adolescência. Fernando foi vocalista por oito anos da banda Whisky 74, formada no Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia, com mais três amigos. Thiago também teve um grupo com o irmão e amigos, chamado Rude.
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Eles se viam entre um show e outro. A primeira vez que se falaram foi em 2006, durante uma apresentação no Setor O, em Ceilândia. Porém, a amizade mesmo surgiu em 2010, quando faziam músicas e projetos apenas por brincadeiras. ;Quando comecei a compor este projeto, queria o Thiago para integrar na minha banda, porque ele toca bateria do jeito que eu gosto e acho ideal para a banda; relata Fernando.
Em 2014, Fernando convidou Thiago pelo Facebook para participar do projeto, mas ele não acreditava muito no potencial. ;Quando você toca em alguma banda, direto vem alguém falando de projetos. Eu sempre dizia que veria, mas nunca fui. Dois anos depois, vi o Fernando em um restaurante perto da minha casa. Ele até demorou para me reconhecer quando fui falar com ele, porque a gente tinha se visto em 2010;, descreve Thiago. Nesse dia, Fernando apresentou o projeto e o ;casamento; musical surgiu até os dias atuais.
* Estagiário sob a supervisão de Leonardo Meireles
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