A Promotoria de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) defendeu que Walisson agiu por motivo torpe, motivado pela guerra entre gangues rivais de Ceilândia, e usou recursos que dificultaram a defesa das vítimas, pois o réu e um grupo de comparsas adolescentes surpreenderam os irmãos em casa.
Em 21 de maio de 2018, algumas horas antes de chegar à casa onde estavam as vítimas, dois adolescentes roubaram um veículo e seguiram ao encontro de Walisson e de outro adolescente. Eles planejaram o ataque em retaliação à morte de um integrante do grupo a que pertencia o acusado.
Eles pararam o carro em frente à residência das vítimas e atiraram diversas vezes. Os disparos atingiram Marcos André e Maria Eduarda. O mais velho foi atingido na perna; a menina levou três tiros, um deles na cabeça. Walisson e os adolescentes fugiram do local.
Uma semana após o crime, agentes da 24; Delegacia de Polícia (Setor O) apreenderam três adolescentes suspeitos de assassinar a garota. Walisson era o único adulto entre os supostos responsáveis pela morte da garota. Por envolver pessoas com menos de 18 anos, o processo corre sob segredo de Justiça.
Advogado de defesa de Walisson, Rafael Vasconcelos de Oliveira afirmou que, por enquanto, não comentará a decisão, uma vez que ainda conversará com o cliente para decidir acerca da possibilidade de recurso.
Advogado de defesa de Walisson, Rafael Vasconcelos de Oliveira afirmou que, por enquanto, não comentará a decisão, uma vez que ainda conversará com o cliente para decidir acerca da possibilidade de recurso.
Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)