Cidades

Acusado de matar menina de 5 anos é condenado a 36 anos de prisão

Crime aconteceu no ano passado, na QNO 18, em Ceilândia Norte. Rixa entre gangues rivais motivou crime. Réu agiu com um grupo de adolescentes

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 21/08/2019 00:22
Em 21 de maio de 2018, Maria Eduarda foi atingida por três tiros, um deles na cabeça O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou o jovem acusado de matar uma criança de 5 anos, na QNO 18, em maio do ano passado. Walisson Ferreira da Silva terá de cumprir 36 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime inicial fechado, pelo assassinato de Maria Eduarda Rodrigues de Amorim; pela tentativa de homicídio do irmão dela, à época com 15 anos; além dos crimes de receptação e corrupção de menores. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (20/8).

A Promotoria de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) defendeu que Walisson agiu por motivo torpe, motivado pela guerra entre gangues rivais de Ceilândia, e usou recursos que dificultaram a defesa das vítimas, pois o réu e um grupo de comparsas adolescentes surpreenderam os irmãos em casa.

Em 21 de maio de 2018, algumas horas antes de chegar à casa onde estavam as vítimas, dois adolescentes roubaram um veículo e seguiram ao encontro de Walisson e de outro adolescente. Eles planejaram o ataque em retaliação à morte de um integrante do grupo a que pertencia o acusado.

Eles pararam o carro em frente à residência das vítimas e atiraram diversas vezes. Os disparos atingiram Marcos André e Maria Eduarda. O mais velho foi atingido na perna; a menina levou três tiros, um deles na cabeça. Walisson e os adolescentes fugiram do local.

Uma semana após o crime, agentes da 24; Delegacia de Polícia (Setor O) apreenderam três adolescentes suspeitos de assassinar a garota. Walisson era o único adulto entre os supostos responsáveis pela morte da garota. Por envolver pessoas com menos de 18 anos, o processo corre sob segredo de Justiça.

Advogado de defesa de Walisson, Rafael Vasconcelos de Oliveira afirmou que, por enquanto, não comentará a decisão, uma vez que ainda conversará com o cliente para decidir acerca da possibilidade de recurso.

Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

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