Os detidos têm 22, 35 e 36 anos e foram presos temporariamente. Os investigadores chegaram aos suspeitos depois de analisarem imagens de câmera de segurança que mostram a mulher se encontrando com os homens na 216 Norte. Dali, acredita a polícia, seguiram até a uma região de mata, próxima à Estação Biológica da Universidade de Brasília (UnB).
"Os suspeitos confirmam que estavam com a vítima na quadra, mas negam que foram com ela até o matagal. Mas essa versão não bate, pois encontramos vestígios na área. Inclusive, o casaco de um deles estava lá", esclarece o delegado Laercio Rosseto, chefe da 2; DP.
Conforme apuração policial, dois dos homens são catadores e um é morador da Asa Norte. "Sabemos que a vítima conhecia os homens, entretanto, ainda não estabelecemos a relação que tinham. Não podemos afirmar se eram amigos de longa data ou não. Nesta próxima fase da investigação, vamos tentar fechar esta lacuna", garante.
Drogas e pedrada
No dia do crime, aponta a apuração, o quarteto consumiu drogas e bebida alcoólica no matagal. O que motivou o espancamento e o estupro, contudo, ainda não foi esclarecido. A vitima foi agredida com cano de PVC e apedrejada. Peritos apreenderam uma pedra grande, utilizada nas agressões, que se rachou em decorrência da força utilizada. Havia sangue e couro cabeludo na pedra.
Os homens ficarão detidos por 30 dias, enquanto ocorre a investigação. O período pode ser prorrogado. Os suspeitos poderão responder por estupro e tentativa de homicídio.