Para Garcia, o Governo do Distrito Federal poderá destinar os recursos que hoje precisa investir na empresa para atender outras demandas. "Na semana passada, o governador lançou um programa de obras para o DF de R$ 426 milhões. Só para Vicente Pires foram R$ 150 milhões, dando uma solução definitiva para as obras infindáveis. E se fosse decidido não fazer nenhum investimento desses R$ 400 milhões para colocar na companhia energética?", exemplificou.
Segundo o presidente da CEB, no começo do ano, início do novo governo, o cenário era um, baseado nas contas do terceiro trimestre de 2018. Porém, as informações do quarto trimestre revelaram um quadro preocupante. "A principal informação que mudou muito foi o fato de que a CEB se endividou, elevando o endividamento para mais de R$ 1 bilhão. Esse quadro fechou o balanço de 2018. O que esperávamos, de ter um certo lucro, se reverteu em um prejuízo", disse.
Investimentos necessários
Questionado sobre como a iniciativa privada conseguiria resolver esses problemas financeiros, Edison Garcia argumentou que algumas mudanças na empresa podem conter o quadro de prejuízos, mas que, para isso, são necessários investimentos."A mão da iniciativa privada pode investir melhor em tecnologia", avaliou. Para se ter ideia, em todo o programa de controle de conta, se contrata um funcionário de uma empresa terceirizada que vai a cada residência fazer a leitura. Hoje, há sistema que possui novo medidor e não é mais necessário ir lá fazer leitura ou corte;, apontou.
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