No sábado (10/8), ela foi transferida para o Instituto Hospital de Base (IHBB). "Na rede pública, todos são iguais e é por isso que se chama Sistema Único de Saúde (SUS). É para atender todo mundo com a qualidade que tem. Se a qualidade não é aquela que nós esperamos ainda, nós temos que trabalhar para melhorar", disse. "O fato de ela ser avó da primeira-dama não muda o procedimento de forma nenhuma. Ela estava sendo acompanhada, e, no momento em que houve a abertura de uma vaga, ela foi transferida e, lá, ela está sendo cuidada", ressaltou o governador (ouça abaixo).
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Ibaneis também criticou a situação do HRC e reforçou a promessa de um novo hospital para o ano que vem: "Nós já estamos entrando com obras emergenciais para melhorar o atendimento. É um hospital que se tornou muito antigo. Vamos entrar também com a construção de uma outra UPA lá para ajudar a tirar a pressão sobre o Hospital de Ceilândia."
Sala Amarela
A ala reinaugurada tem 10 leitos e estava fechada há um ano por falta de funcionários. Até agora, foram encaminhados à unidade 16 médicos, 26 enfermeiros, oito técnicos de enfermagem e quatro técnicos de laboratório. A Secretária de Saúde deve providenciar mais profissionais até o próximo mês.
Serão encaminhados para a sala pacientes com indicação para internação e que deverão ficar em observação por até 24 horas. O espaço tem pontos de oxigênio e carrinhos de emergência equipados para caso de pacientes em parada cardiorrespiratória. O governador comemorou a reabertura. "Eu não tenho dúvida de que essas obras pequenas melhoram a vida da população. Aqui temos uma população muito grande, durante muito tempo desassistida", avaliou.
O chefe do Buriti também ouviu críticas dos profissionais da saúde. "Na unidade de atendimento à família me pediram cercamento, nada mais do que justo. A segurança é algo que devemos prezar, e também nós temos um projeto de ampliação de toda a rede hospitalar do DF", afirma.