O procedimento dura cerca de 15 minutos, entre a aplicação e o repasse de informações importantes. A inserção é feita em um laboratório, por um profissional treinado. A fertilidade volta assim que o DIU é retirado.
A indicação é que o procedimento seja feito durante o período menstrual ou na certeza de a mulher não estar grávida. Antes de colocar o DIU, as pacientes são orientadas a ter preventivo de câncer de colo do útero recente e ter realizado tratamento para vulvovaginite prévia.
O método é disponibilizado para mulheres de qualquer idade e sexualmente ativas, incluindo adolescentes e pacientes que nunca tiveram filhos. As contraindicações são referentes apenas a alterações uterinas, sejam infecciosas, neoplásicas ou por distorções da cavidade uterina.
Segundo a Secretaria de Saúde, o DIU é mais eficaz que outros contraceptivos orais. A taxa de falha da pílula, por exemplo, é de 8% no primeiro ano de uso, enquanto a do DIU de cobre é de 0,8%. O método também não tem hormônio e não interrompe a menstruação.
Grande procura
Em junho deste ano, o anúncio de um mutirão para colocação de DIU no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) gerou uma fila com cerca de 1,5 mulheres. A expectativa era atender apenas 300 pacientes, mas devido a grande procura, a unidade de saúde atendeu 450 pacientes.
A distribuição de métodos contraceptivos na rede pública faz parte da Política Nacional de Planejamento Familiar, criada em 2007. Além da oferta gratuita, a iniciativa oferece os anticoncepcionais a preços reduzidos nas farmácias populares.