Os moradores do Distrito Federal que não tomaram as vacinas preconizadas pelo Sistema único de Saúde (SUS), devem procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para atualizar o cartão de vacina. A orientação é da Secretaria de Saúde. As doses são importantes para proteger a população, em especial contra o sarampo, que cresce em diversos pontos no país.
A técnica da subsecretaria de Vigilância à Saúde, Rosa Maria Mossri, enfatizou a importância da conscientização da população. "Não é uma campanha de vacinação, apenas um alerta e um reforço para a atualização do cartão de vacina", explicou.
Apesar de não ter registros de pessoas com sarampo no Distrito Federal, a vacinação tem o intuito de proteger os moradores. A dose necessária é da tríplice viral, que protege também contra a caxumba e rubéola. Segundo um levantamento da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019, foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo, mas nenhum confirmado.
Na capital, os últimos casos de sarampo ocorreram em 1999. De janeiro a junho, a cobertura de tríplice viral no DF foi de 84,4%. Até o fim do ano, a meta da pasta é vacinar 95% da população. Segundo Mossri, o medicamento é contraindicado para gestantes e pessoas imunocomprometidas.
Vacina
Entre 1 e 29 anos, são duas doses da tríplice viral. De 30 a 49 anos, uma única dose. Pessoas acima dos 50 não precisam se vacinar e profissionais da saúde devem administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Doença
O sarampo é uma doença viral das vias superiores, extremamente contagiosa, transmitida por fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima dos 38,5;C), manchas pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite.
* Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader