A discussão de uma nova paralisação dos metroviários está suspensa provisoriamente. Com a expectativa de conseguir uma reavaliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a categoria decidiu adiar a assembleia geral que trataria dos termos de uma possível nova greve e que marcada para a noite desta quinta-feira (1/8). Em 9 de julho, o tribunal derrubou a liminar que proibia os descontos dos paradistas e, com isso, os funcionários tiveram os benefícios cortados.
Sem acordos entre os trabalhadores e a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente está suspenso, retirando benefícios como ticket alimentação, plano de saúde e vale-transporte. O resultado disso foi a diminuição no valor recebido na última folha de pagamento.
"Se o TST reconsiderar, teremos condições pra esperar o julgamento de forma digna. Por isso resolvemos aguardar mais pra não retomarmos a greve agora. Estamos acreditando e confiando nos tribunais", justificou a diretora do Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô) Renata Campos.
Entre as reivindicações da categoria estão a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), pagamento dos salários retroativos com o reajuste de 8,4% e formalização da jornada de seis horas dos pilotos.