Segundo o delegado responsável pelo caso, Erick Sallum, investigadores da divisão souberam que a dupla havia voltado a atuar ilegalmente por meio de denúncia anônima. ;Recebemos uma ligação informando que os irmãos estavam produzindo placas e lacres. Quando chegamos lá, nos deparamos com a dupla com todos os materiais necessários para a produção dessas identificações;, afirma.
O homem, preso pela segunda vez essa semana, pagou R$ 2 mil de fiança para responder o processo em liberdade. Mas, conforme apuração da divisão especializada, ao sair da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), encomendou materiais para a falsificação, como tintas, prensa e chapa. Os objetos foram apreendido pelos policiais.
"Eles não têm autorização alguma do Detran para a produção das placas e lacres. Tratam-se de criminosos que produzem a identificação conforme o pedido do cliente. São pessoas reincidentes contumazes, que, mesmo sob liberdade por meio de fiança, não leva a sério o trabalho da polícia. Esse tipo de ação atrapalha qualquer investigação da corporação quanto aos casos de roubos e furtos de veículos, em decorrência da emissão descontrolada de placas por esses criminosos", salienta Erick Sallum.
Passagens pela polícia
De acordo com o delegado, os dois irmãos têm passagem pela polícia desde 2003. Eles já responderam por adulteração de sinal identificador, além de terem sido alvos em dois inquéritos policiais de falsificação de placas. Com as apreensões realizadas na terça-feira (30) e nesta quinta-feira (1;), os irmãos levaram um prejuízo estimado em mais de R$ 50 mil.;As investigações acerca dessas falsificações continuarão. Não vamos permitir que os suspeitos continuem atuando nesse aspecto, fazendo dinheiro com as vendas ilegais. Será rotina da Corpatri verificar sistematicamente essa prática de clonagem de placas;, garante o delegado. A apuração também foca o possível envolvimento de agentes do Detran nesses esquemas criminosos.