[FOTO1429505]Uma partida "difrente". Foi assim que Rodrigo Nardelli, 52 anos, descreveu sua ida ao Clube de Golfe de Brasília com um amigo, na última quarta-feira (31/7). Em Brasília para visitar parentes, o executivo se surpreendeu ; e se encantou ; com a presença de capivaras pelo campo. "Era uma família, tinha bem umas 20. Todas muito amistosas. Cheguei bem perto delas", conta.
Para Nardelli, a experiência de jogar golfe ficou ainda mais prazerosa com a presença dos visitantes, que mereceram o registro de fotos e vídeo, compartilhados pelas redes sociais. "Elas estavam perto do lago, então não atrapalharam em nada. Ver esses animais tão de perto foi superlegal", conta.
A presença de capivaras no clube é constante, segundo Samantha Alves, gerente do local. Porém, nem todos apreciam a presença, admite. "Varia muito, tem uns que reclamam, outros não. Virou algo normal. Elas são bem tranquilas. Só uma vez vi uma correndo atrás de alguém, mas acho que ela estava com filhote", conta.
"Elas são atraídas pela nossa grama, que é comida para elas, né? Estragam um pouco o campo", diz Samantha. A consciência ambiental, porém, fala mais alto. "A gente está no ambiente delas, temos que respeitar. Elas estão sempre em grupo. Acho que deve haver em torno de umas 30 delas."
À beira do lago
Com 18 buracos e um extenso campo verde, o Clube de Golfe de Brasília é considerado um dos melhores lugares para a prática do esporte na América Latina. Ele foi criado em 1964 e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (Iphan). O local fica à beira do Lago Paranoá, o que explica a presença das capivaras.