Os criminosos filmavam encontros sexuais com as vítimas e, depois, ameaçavam mostrar as imagens para familiares próximos delas. Eles criavam perfis com nomes falsos em aplicativos e sites específicos para relacionamento homoafetivo. Nas conversas com as vítimas, o criminoso induzia um encontro amoroso em hotéis e, no quarto alugado, enquanto um dos autores se relacionava com a vítima, os demais ficavam escondidos na sacada ou banheiro.
As relações sexuais eram filmadas e, em seguida, os responsáveis saiam do esconderijo. A partir desse momento, iniciava a extorsão da vítima, obrigando-a a entregar senhas bancárias, assim como passar o cartão de crédito dela em máquinas dos suspeitos. Eles também usavam aplicativos de bancos nos celulares das vítimas para realizar empréstimos e transferências. Duas vítimas em Brasília chegaram a pagar R$ 12 mil e R$ 17 mil aos golpistas.