O tempo máximo entre a retirada do doador e o início da cirurgia no receptor é de quatro horas. Por isso, quando a equipe de Vitória da Conquista (BA) informou sobre um órgão que poderia vir para Brasília, cada segundo se tornou precioso. E, dentro de duas horas e meia, o coração já estava no DF.
Para isso, foi necessário a mobilização da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Corpo de Bombeiros, que fizeram o transporte até o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), onde a paciente de 58 anos aguardava por cirurgia havia pouco mais de um mês. O esforço recompensou.
"Graças a Deus o procedimento foi um sucesso. Paciente segue em UTI em observação, conforme protocolo", diz a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal, Joseane Gomes Fernandes Vasconcellos.
Joseane explica que, na Bahia, não se fazem transplantes cardíacos. Por isso o órgão veio para Brasília. "Quando há uma doação lá, a Central Nacional de Transplantes identifica onde há receptores compatíveis e os seleciona por gravidade. Então, é tomada a providência logística para a realização da retirada do órgão e retorno da equipe;, explica.
Este ano, foram feitos 20 transplantes de coração em Brasília. Onze deles, com órgãos enviados de outras unidades da federação. Ano passado, foram 34 transplantes cardíacos.
"Graças a Deus o procedimento foi um sucesso. Paciente segue em UTI em observação, conforme protocolo", diz a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal, Joseane Gomes Fernandes Vasconcellos.
Joseane explica que, na Bahia, não se fazem transplantes cardíacos. Por isso o órgão veio para Brasília. "Quando há uma doação lá, a Central Nacional de Transplantes identifica onde há receptores compatíveis e os seleciona por gravidade. Então, é tomada a providência logística para a realização da retirada do órgão e retorno da equipe;, explica.
Este ano, foram feitos 20 transplantes de coração em Brasília. Onze deles, com órgãos enviados de outras unidades da federação. Ano passado, foram 34 transplantes cardíacos.
Mais doadores
"O número de transplantes é satisfatório. Temos a meta de realizar mais do que 34 transplantes de coração este ano. Já observamos aumento no número de doadores no segundo trimestre em relação ao primeiro. Acredito que o resultado no segundo semestre seja mais positivo;, projeta a diretora. Ao todo, 30 pessoas aguardam por um coração no DF.
Para que se tenha a doação de órgãos é preciso que a família faça a autorização. Para isso, a recomendação é que se avise a um familiar o desejo de ser doador. Em Brasília, além do transplante de coração, também são feitos os de fígado, rins e córneas. A lista de espera tem 879 pessoas, a maior parte delas precisando de rim (502).