Jornal Correio Braziliense

Cidades

Mantida condenação de Constantino

O empresário Nenê Constantino teve a pena de homicídio e tentativa de assassinato reduzida de 13 para 12 anos. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) deu parcial provimento ao recurso da defesa ontem, mas manteve a condenação de 2017. À época, Constantino e outros dois réus foram considerados culpados pela morte de Tarcísio Gomes em garagem das empresas de ônibus do empresário, em fevereiro de 2001.

Na decisão, também houve mudanças nas penas de João Alcides Miranda e Vanderlei Batista Silva. O primeiro havia sido condenado a 15 anos de prisão e, agora, precisará cumprir 17 anos e seis meses. Já o segundo também cumpria 13 anos de detenção e teve redução de um ano. Os dois trabalhavam para Constantino e, segundo denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), contrataram um adolescente para executar a vítima, que ocupava a garagem do empreendimento de Constantino ilegalmente.

A defesa de Constantino também apresentou recurso de embargos de declaração, mas os desembargadores concluíram que a decisão anterior não deveria ser alterada.

Na defesa de Constantino no Tribunal do Júri, no dia da condenação, o advogado do empresário Pierpaolo Bottini defendeu que o cliente era inocente. Disse, na ocasião, ter provas e evidências de que a investigação tinha sido fraudada e de que o mandante do crime seria outra pessoa. ;Ele, sim, deveria estar sentado no banco dos réus;, disse o defensor, durante o julgamento. Na ocasião, promotores e o advogado divergiram diversas vezes e o juiz João Marcos Guimarães Silva ameaçou suspender a sessão. O Correio não conseguiu contato com a defesa até o fechamento desta edição.