Isa Stacciarini
postado em 18/07/2019 23:02
Após dois meses de investigação, policiais da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) prenderam um homem suspeito matar o policial militar reformado, João Batista Pereira Serpa, 53 anos. O crime ocorreu em 24 de maio, no Núcleo Rural Monjolo, no Gama. A vítima atuava como taxista e foi queimada viva por Rafael Batista Almeida. João Batista chegou a ser socorrido ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas morreu em 3 de junho, após ter 40% do corpo queimado.
Segundo as investigações, o militar, que atuava como taxista, trabalhava em um ponto ao lado do Teatro Nacional de Brasília. Em 23 de maio, ele recebeu a ligação de uma pessoa, para a qual já havia feito uma corrida. O cliente combinou um novo transporte para o dia seguinte. A corrida seria do Recanto das Emas ao Aeroporto Internacional de Brasília.
Na data combinada, em 24 de maio, o taxista telefonou para confirmar a corrida, mas uma pessoa atendeu e disse não ter marcado nenhuma viagem. Mas, horas depois, o cliente retornou e confirmou o transporte. A vítima, então, saiu da fila dos táxis e seguiu rumo ao destino combinado.
Horas depois, o táxi foi localizado totalmente queimado no Núcleo Rural Monjolo. A vítima foi socorrida por uma testemunha que passou pelo local e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O militar disse aos socorristas que tinha sido roubado.
Ele morreu em 3 de junho, internado no Hran, sem poder dar mais detalhes à polícia. Mas o que se sabe é que João Batista foi deixado desacordado dentro do carro e, quando acordou, as chamas já tomavam conta do veículo.
A vítima, então, abandonou o carro e seguiu a procura de ajuda. Na DRS, Rafael confirmou a participação no crime. Ele está preso temporariamente por 30 dias.