Jornal Correio Braziliense

Cidades

Tentativas de latrocínio aumentam em 12% no primeiro semestre de 2019

As ocorrências somam 102 casos, o correspondente a 17 por mês. O latrocínio consumado teve 12 registros, dois a menos do que no mesmo período de 2018

, 25 anos, foi morta a tiros na casa onde morava com a família, no Paranoá. No momento do crime, cometido por Matheus Galheno, 22, a vítima segurava o casal de gêmeos de 1 ano, fruto do relacionamento de dois anos com o vigilante. A irmã da jovem também estava no local e escutou os gritos de socorro de Isabella. A familiar chegou a pegar um dos bebês, mas a vítima não quis entregar o último, para tentar fazer o ex-companheiro desistir do crime. No entanto, ele a assassinou em frente a criança. Em seguida, tirou a própria vida. A motivação foi por ciúmes de Isabella, que foi vista com um amigo na semana em que foi assassinada.


>> 6 de maio
Jacqueline dos Santos Pereira, 39 anos, foi morta a facadas dentro de casa, em Santa Maria. O ex-companheiro, Maciel Luiz Coutinho da Silva, 38, não aceitava o término do casamento e, em áudio de mais de 10 minutos à vítima, confessou sentir um ;amor doentio; e confirmava o sentimento de posse. No momento do ataque, a mulher tinha as medidas protetivas no bolso da calça, concedidas pela Justiça depois do registro de duas ocorrências pela Lei Maria da Penha contra o motoboy. Jacqueline deixou três filhos, sendo dois deles menores de 18 anos. Após cometer o crime, Maciel conduziu a motocicleta pela BR-040 até a altura de Luziânia (GO), tirou o capacete e se jogou em frente a um ônibus. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no lugar.

>> 20 de maio
A servidora Debora Tereza Correa, 43 anos, da Secretaria da Educação, foi morta no prédio do órgão. O ex-namorado da vítima e policial civil Sergio Murilo dos Santos, 51, entrou no edifício da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, na 511 Norte, e foi a procura da professora. Em meio a colegas de trabalho de Debora, o homem sacou a pistola e atirou contra ela. Depois do assassinato, o policial também tirou a própria vida. Debora Tereza tinha medida protetiva contra Sergio Murilo. Segundo relatos de amigos da vítima, a professora era ameaçada e perseguida pelo policial civil desde o início da breve relação, em 2017.