Na área cultural, a ideia é de que os colégios sejam espaços em que os estudantes possam se dedicar e se aprofundar em atividades artísticas. Haverá escolas voltadas para áreas, como cinema, artes plásticas e cênicas, música e dança. Parente explica que os centros de ensino serão escolhidos de acordo com o perfil de cada comunidade. ;Estamos buscando atender às vocações de cada escola. Também haverá integração com os pontos culturais da cidade;, detalha.
No caso da parceria com a Secretaria de Esportes, a intenção do projeto é de que as unidades ofereçam aos alunos atividades voltadas ao esporte e possam se transformar em celeiros de atletas da capital. ;Além de reconhecermos a importância da educação física, vamos trabalhar com a possibilidade de formação de atletas. Serão escolas direcionadas para isso;, explica o secretário.
Rafael Parente adianta que o Centro de Ensino Médio Elefante Branco, da Asa Sul, deve ser um dos primeiros colégios a contar com a mudança. ;Vamos também levar o projeto para escolas que ficam perto dos Centros Olímpicos e também queremos construir colégios ao lado dos COs;, revela.
Cada secretaria entrará com técnicos das áreas específicas para o novo modelo de gestão. Como o projeto está em fase de estudos, não foi contabilizado o valor necessário para as adaptações. Parente explica, porém, que os recursos serão obtidos por meio de emendas parlamentares e verbas federais. ;Alguns deputados manifestaram interesse em colaborar;, conta.
Há estudos para que as secretarias de Ciência e Tecnologia, de Juventude e a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP) também façam parcerias semelhantes para a administração de escolas do Distrito Federal. De acordo com Parente, no entanto, as conversas com essas áreas são iniciais e precisam avançar para haver definição.