A dupla é suspeita de cultivar e potencializar drogas na casa do auditor do TCU, localizada no Altiplano Leste, no Lago Sul. A residência funcionava como uma espécie de laboratório. Em 19 de junho, a polícia chegou no local e encontrou 30 pés de maconha e três quilos da droga gourmet, além de substâncias usadas para incrementar os entorpecentes. Desde a data, o auditor do TCU está preso.
Durante as investigações, agentes da Cord descobriram que, além de comercializarem as drogas em festas do Distrito Federal, os servidores as vendiam nas dependências dos órgãos. A maconha gourmet chegava a valer R$ 20 mil o quilo.
Ao Correio, a defesa do servidor do Senado negou qualquer tipo de comércio da droga. "Não havia a distribuição em caráter de venda. Tanto é que nos autos não consta qualquer referência à prática para esse fim", afirma o advogado Thiago Turbay.
Prisão preventiva
O auditor do TCU passou por audiência de custódia em 20 de junho e a prisão foi convertida em preventiva. Diante da decisão, a Justiça determinou a transferência dele para a Papuda. O servidor recebe salário bruto de R$ 25,9 mil e ainda estava em estágio probatório. Ele responderá pelos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. A pena é de 5 a 15 anos de reclusão.