Investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil, prenderam Lucas em casa, no Altiplano Leste, no Lago Sul. No local, os agentes encontraram 30 pés de maconha e três quilos da droga com efeitos "potencializados". Os itens eram comercializados nas imediações de prédios públicos e para colegas de trabalho.
Além dele, um técnico administrativo do Senado Federal atuava no cultivo e na comercialização. Os dois dividiam o terreno no Lago Sul há cerca de um ano. "Eles criaram um ambiente propício. É uma localidade tranquila, com terreno extenso. Os dois moravam em duas casa alugadas: Lucas, sozinho; o outro, com a esposa. As casas são contíguas", detalhou o coordenador-adjunto da Cord, Omar Tarik. A polícia identificou, mas ainda busca o segundo envolvido.
Amigos de longa data, os dois cultivavam e potencializavam a planta em casa, como em uma espécie de laboratório. A droga vendida não produzia cheiro, o que possibilitava o consumo em locais fechados. O quilo do entorpecente chegava a R$ 20 mil, segundo a Polícia Civil.
O advogado de defesa de Lucas, Alexandre Queiroz, afirmou que ainda toma conhecimento do processo, que o cliente trata-se "apenas de um usuário que, eventualmente, compartilhava (a droga) com amigos e pessoas próximas" e que não viu indícios da venda do entorpecente.