As medidas foram cumpridas pela operação Dianomea ; distribuidora em grego ; que investigou o grupo criminoso. Segundo a Corpatri, os combustíveis furtados eram desviados pelos próprios motoristas dos caminhões-tanque, por meio de galões, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 50 mil à vítima. O grupo atua no DF há cerca de 10 anos. A gasolina era furtada antes de chegar aos postos. "Eles subtraiam de 20 a 50 litros de cada reservatório de 5 mil litros, o que diante da dilatação, dependendo da temperatura do dia, não era perceptível na marcação do tanque", detalhou coordenador da Corpatri, André Luis Leite.
A gasolina era vendida por R$ 0,3 a R$0,4 abaixo do preço da bomba. Os chefes da quadrilha, segundo a polícia, são da mesma família e chegavam a ganhar até R$ 900 por dia. Na casa deles havia caixas d;água de mil litros para armazenamento dos combustíveis. Com o lucro, o dinheiro era novamente inserido na atividade, gerando um processo cíclico. Caminhões de empresas terceirizadas, que trabalham para o governo do DF, eram abastecidos com os combustíveis desviados. A PCDF acredita que esse grupo criminoso seja o maior no DF nesse tipo de crime.