De acordo com o delegado-adjunto, Paulo Henrique de Almeida, os dois afirmaram que queriam comprar os balões para os sobrinhos, mas, depois que dona Marina se recusou a dar um desconto - os balões custavam R$ 15 e a vendedora já havia reduzido o valor para R$ 10 -, puxaram os produtos em um ato de "brincadeira". "Ele disse que resolveu fazer uma brincadeira e pediu para a amiga puxar os balões e depois soltar. A amiga atendeu, mas ele não percebeu que estava arrastando a senhora", detalhou o delegado.
O homem dirigia a Mercedes avaliada em R$ 200 mil na noite de sábado (15/6), quando se desentendeu com a vendedora de balões, Mariana Izidoro de Morais. A passageira do carro agarrou os balões, o vidro do veículo foi fechado e o condutor arrancou. Marina ficou presa às cordas que seguravam os balões. Ao Correio, ela disse ter ;visto a morte de perto;, enquanto era arrastada no asfalto.
Lesão corporal
Até o momento, o caso é investigado como lesão corporal. Na tarde de hoje, dona Marina foi chamada novamente para depor. O delegado afirma que estão procurando novas imagens e mais testemunhas para ter mais detalhes e definir como vão encaminhar o caso.
O advogado do motorista, Leonaldo Correa de Brito, afirmou à imprensa que a defesa ainda não vai se manifestar, pois não sabe por qual crime serão indiciadas. "Não vamos prestar mais informações, pois o meu cliente já compareceu e não se furtará às ordens judiciais e colaborarará com o que for necessário", comentou.