;Quando fui pegar (os balões que o casal pediu), a mulher puxou a corda que estava amarrada na minha mão, prendendo os balões. Quando ela fez isso, o homem fechou o vidro e arrancou com o carro, me arrastando. Vi a morte de perto. Não tem o que explique. Só muita maldade;, lamenta Marina.
No acidente, Marina se machucou e perdeu o dinheiro da venda daquele dia, com o qual pagaria o aluguel da casa onde mora com o filho, em Taguatinga Sul. Agora, o desafio de Marina - além de se recuperar dos ferimentos nas mãos, no rosto e nos punhos - é o de encontrar trabalho. A diarista conta com a ajuda das pessoas: o dono da casa onde mora deixou que o aluguel seja pago mais tarde e muitas mensagens oferecendo ajuda já chegaram. "É muito bom ter esse acolhimento porque não podia ficar sem trabalhar;, comemora Marina.