Jornal Correio Braziliense

Cidades

Ato do Sinpro-DF na greve geral reúne 400 pessoas no centro de Brasília

A classe se coloca contra a reforma da Previdência, o corte de verbas na Educação e em defesa do emprego

A sexta-feira (14/6) também foi marcada pela Greve Geral Nacional da classe dos professores, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e por centrais sindicais. Em Brasília, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) promoveu o ato na na Praça do Buriti. Segundo a PM, o ato reuniu 400 pessoas. A classe se coloca contra a reforma da Previdência, o corte de verbas na Educação e em defesa do emprego.

A previsão do sindicato é de que haja um esvaziamento nas cidades, a exemplo do dia em que os trabalhadores realizaram atos no país contra a reforma do ex-presidente Temer. O professor de história, Francinaldo Pereira Lima, 44 anos, conta que o dia é de lutar pela permanência de direitos há adquiridos.

"Hoje viemos cruzar os braços e dizer que não aceitamos ataques aos nossos direitos e à democracia. Somos contra essa reforma que quer acabar com nossa aposentadoria. Queremos que nossos direitos permaneçam. A nível local, queremos que o governador se sensibilize e faça com que o Plano Distrital de Educação (PDE) , volte a ser trabalhado. Principalmente a meta 17, que pede isonomia salarial dos professores com outras categorias de nível superior. Também somos contra o sucateamento e negligenciamento da educação. Isso é intencional, para que as coisas sejam mantidas como estão. Não há outra ferramenta de mudança na sociedade que não a educação", defendeu.

A orientadora Elionilde Garcez, 53 anos, veio se manifestar contra a reforma. Ela ressalta que caso aprovada, beneficiará apenas os mais privilegiados. Além disso, Garcez protesta contra o projeto enviado pelo governador Ibaneis Rocha à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que altera a lei de Licença prêmio, transformando em licença para capacitação.

"A população está cansada de sofrer. Precisamos de uma aposentadoria decente.Querem fazer a retirada de benefícios ja conquistados. Não permitiremos".

Os professores(as) e orientadores(as) educacionais também debatem temas, como o cumprimento das 21 metas; Regularidade nos repasses do PDAF; Construção e reforma de escolas; Concurso público; Construção de creches; Reajuste salarial ; 37%; Pagamento da última parcela do Plano de Carreira; Reajuste do auxílio alimentação; Plano de saúde; Pagamento da pecúnia da licença-prêmio; Militarização das escolas e a nomeação de professores.